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CNJ ou Conselho Nacional de permanência no poder? - Denílson Duro

Luanda - A juventude costuma ser apresentada como símbolo de ruptura, inovação e coragem para fazer diferente. No entanto, quando se observa atentamente o funcionamento interno de algumas organizações juvenis, percebe se que a ruptura é apenas geracional, nunca cultural. Muda a idade, muda o rosto, mas o apego ao poder mantém se intacto, disciplinado e surpreendentemente precoce. Fonte: Club-k.net O caso recente envolvendo o Conselho Nacional de Juventude, CNJ, e a Nota de Repúdio emitida pelo Conselho Provincial de Juventude de Benguela, CPJ Benguela, é um verdadeiro tratado prático sobre como a juventude aprende cedo aquilo que o continente pratica há décadas: governar como se o tempo fosse uma ameaça pessoal. De Benguela surge um documento carregado de solenidade institucional, assinado por uma direcção provincial que, em nome da ordem e da estabilidade, manifesta profunda preocupação com alegados actos de difamação, calúnia e destilação de ódio dirigidos à liderança nacional do CNJ, com destaque absoluto para o seu Presidente, Isaías Kalunga. A Nota de Repúdio não poupa adjectivos nem intenções, apresentando se como guardiã da moral organizacional e da disciplina interna. Segundo o texto, os críticos, convenientemente rotulados como jovens líderes de Luanda, não passam de ex membros afastados das estruturas por comportamentos indecorosos. O documento faz ainda questão de lembrar, com zelo quase contabilístico, que estes mesmos jovens beneficiaram no passado de casas, automóveis e bolsas de estudo. O argumento é antigo e eficaz: quem sai do poder sai sempre manchado; quem fica, fica purificado pela instituição. As críticas, de acordo com o CPJ Benguela, não resultam de divergências políticas legítimas nem de preocupações estatutárias, mas sim de vingança pessoal, indisciplina organizacional e de um perigoso apetite pelo poder e ganância. O poder, curiosamente, só é problemático quando desejado por quem ainda não o detém. Para dissipar qualquer dúvida, a Nota reafirma apoio incondicional a Isaías Kalunga e reforça que o calendário eleitoral do CNJ é claro, definitivo e quase sagrado. A próxima Assembleia ordinária para renovação de mandatos só deverá ocorrer em Novembro de 2026, conforme decisão tomada pelo Comité de Representantes Permanentes reunido em Luanda. Até lá, a juventude deve aguardar, obedecer e confiar. O problema é que, enquanto Benguela defende o calendário político, Luanda decide olhar para o calendário jurídico. E quando o direito entra em cena, o entusiasmo institucional tende a diminuir. A circular da Comissão Preparatória do CNJ, datada de 24 de Dezembro, não recorre a adjectivos nem a indignações morais. Limita se a algo muito mais incómodo: aplicar os Estatutos. O documento declara de forma inequívoca que o mandato dos actuais órgãos sociais do CNJ caducou, tornando ilegítima qualquer actuação ou representação em nome da instituição, incluindo a do Presidente Isaías Kalunga. A Comissão afirma ainda que, com a retirada das prerrogativas de representação pela UNE Angola, Isaías Kalunga está formalmente impedido de praticar quaisquer actos em nome do CNJ. Não se trata de opinião, mas de estatuto. Não se trata de ataque político, mas de validade jurídica. O tempo terminou e o poder não recebeu prorrogação. Mais grave ainda, a Comissão declara que a Mesa da Assembleia Geral perdeu legitimidade por não ter convocado eleições dentro do prazo legal, violando os próprios Estatutos do CNJ. A consequência é clara: todos os actos posteriores são considerados nulos, incluindo comunicados públicos e processos disciplinares. Institucionalmente fala se muito, mas juridicamente ninguém está a ouvir. A direcção cessante responde com comunicados. A Comissão responde classificando os como juridicamente inexistentes. É o confronto entre a política do hábito e o direito do prazo. Um embate desigual, mas profundamente revelador. Entretanto, a Comissão reafirma a legalidade da realização da VIII Assembleia Geral do CNJ, marcada para 9 de Janeiro de 2026, em Luanda, e apela às autoridades públicas para que desconsiderem quaisquer decisões tomadas por órgãos sem mandato válido. Um detalhe relevante que não consta na Nota de Repúdio de Benguela. É neste ponto que o sarcasmo surge naturalmente. Uma juventude que deveria ensinar alternância ensina resistência. Uma geração que deveria simbolizar renovação comporta se como guardiã da imobilidade. A idade biológica é jovem, mas a prática política é antiga. Forçar a permanência no poder não é sinal de liderança forte, mas de medo de substituição. Quando isso acontece em estruturas juvenis, o problema deixa de ser circunstancial e passa a ser cultural. Não é preciso envelhecer para reproduzir os vícios do poder africano. Costuma se dizer que o mais difícil em África não é conquistar o poder, mas abandoná lo pacificamente. A juventude institucional demonstra que essa dificuldade não espera pelos cabelos brancos. Já nasce pronta. Já vem treinada. Nelson Mandela continua a ser citado porque continua a ser excepção. Saiu quando ainda era reverenciado, não quando foi juridicamente empurrado para fora. Outros exemplos são raros porque sair exige algo que não se aprende em reuniões nem em notas de repúdio: maturidade democrática. No fim, resta a ironia maior. Organizações juvenis ensinam aos jovens do país que o mandato é flexível, o estatuto é interpretável e o poder é pessoal. Uma lição perigosa, mas coerente com a história política do continente. Assim, entre circulares jurídicas e apoios incondicionais, a juventude institucional vai provando que o verdadeiro envelhecimento não está na idade, mas no comportamento.    

12/28/2025 3:39:52 PM

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